STF revoga prisão de Mauro Cid na manhã desta sexta (13)
oto: Antônio Cruz/Agência Brasil
O Supremo Tribunal Federal (STF) revogou, na manhã desta sexta-feira (13), a ordem de prisão do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro. A princípio, havia a informação de que ele teria sido detido pela Polícia Federal, suspeito de tentar obter seu passaporte com a intenção de deixar o país.
Mesmo com a revogação da prisão, Cid deverá se apresentar à sede da Polícia Federal, em Brasília, para prestar um novo depoimento. A expectativa é de que a oitiva ocorra ainda nesta sexta-feira.
De acordo com a CNN, agentes da PF estiveram na residência do militar, localizada no Setor Militar Urbano (SMU), em Brasília, para efetuar a prisão, que foi posteriormente anulada pelo STF. A defesa de Mauro Cid, por sua vez, negou que ele tenha sido efetivamente preso.
No mesmo dia, outro nome ligado ao governo Bolsonaro também foi alvo da PF: o ex-ministro do Turismo, Gilson Machado, foi preso em Recife. Ele está sendo investigado por suposta tentativa de atrapalhar investigações sobre uma organização criminosa e por possível favorecimento pessoal.
As suspeitas contra Machado se baseiam em informações da Polícia Federal, que apontam que, no dia 12 de maio, ele teria atuado para conseguir a emissão de um passaporte português para Mauro Cid, no consulado de Portugal no Recife, o que facilitaria a saída do militar do Brasil.
Mauro Cid, Jair Bolsonaro e outros aliados são réus em uma ação movida pela Procuradoria-Geral da República (PGR), que os acusa de envolvimento em uma tentativa de golpe de Estado com o objetivo de manter Bolsonaro no poder após sua derrota para Luiz Inácio Lula da Silva nas eleições presidenciais de 2022.