Lula destaca operação policial na Bahia que resultou na prisão de 38 integrantes de facção criminosa
Foto: Marcelo Camargo | Agência Brasil
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva usou as redes sociais nesta terça-feira (4) para elogiar a Operação Freedom, realizada pela Polícia Civil da Bahia. A ação conjunta resultou na prisão de 38 integrantes de uma facção criminosa originária do Rio de Janeiro e cumpriu 46 mandados de busca e apreensão nos estados da Bahia e do Ceará.
Lula destacou a importância do trabalho integrado entre as forças de segurança, que contou com o apoio da Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO) – grupo que reúne a Polícia Federal e as Polícias Civil, Militar e Penal da Bahia, além da Secretaria Nacional de Políticas Penais.
“A atuação conjunta das forças de segurança é o caminho para estrangular o crime organizado e proteger a população”, afirmou o presidente.
Desarticulação do braço armado e financeiro da facção
A Operação Freedom teve como principal objetivo desmontar os núcleos armado e financeiro de uma organização criminosa que atua na Bahia.
Dos 38 presos com mandados judiciais, cinco foram autuados em flagrante por tráfico de drogas e porte ilegal de armas.
As ações ocorreram simultaneamente em três cidades:
- Salvador: 35 suspeitos foram presos nos bairros da Liberdade, Uruguai, Pernambués, Narandiba e Areia Branca;
- Aratuípe (BA): um alvo foi capturado;
- Eusébio (CE): dois suspeitos, apontados como principais lideranças do grupo, foram detidos.
Durante a operação, um dos investigados reagiu à abordagem policial no bairro do Uruguai, em Salvador. Ele foi baleado, socorrido e levado ao Hospital Geral Ernesto Simões Filho, mas não resistiu aos ferimentos.
Apreensões
A ação resultou na apreensão de armas e materiais de alto valor estratégico para a facção, incluindo pistolas, carabinas, uma granada, balanças de precisão e grande quantidade de drogas, como maconha, cocaína, crack e substâncias sintéticas.
Também foram encontrados 39 celulares, máquinas de cartão de crédito e dinheiro em espécie, reforçando as evidências da atuação financeira do grupo criminoso.