Gestão de resíduos rurais: produção sustentável exige responsabilidade compartilhada

O avanço do agronegócio no Oeste da Bahia tem impulsionado a região com inovações tecnológicas e aumento da produtividade. No entanto, esse crescimento também gera uma maior quantidade de resíduos provenientes das etapas de produção, que precisam ser descartados de forma correta e segura para garantir impactos positivos ao meio ambiente.

Entre os resíduos agrícolas, destacam-se restos de colheita – como palha, cascas e resíduos vegetais de soja, milho e algodão -, embalagens de insumos (sementes, fertilizantes e agrotóxicos) e materiais plásticos usados em sistemas de irrigação e cobertura. No caso da pecuária, é comum a geração de dejetos e lodos de criações de bovinos, suínos e aves, além de resíduos orgânicos misturados a palha, serragem e sobras de ração.

Também são produzidos resíduos de manutenção e operação, como óleos lubrificantes, filtros, peças metálicas e embalagens de produtos veterinários e químicos. Em menor escala, aparecem resíduos eletrônicos, pilhas, lâmpadas e lodos de sistemas de irrigação ou efluentes, que exigem tratamento adequado para evitar contaminação ambiental.